Coloração de Compostos de Borracha
Podemos constatar que nas últimas décadas aumentou, progressivamente, o nível de exigência na qualidade dos solados. O Cliente fornece, quase por regra, uma especificação bem detalhada das solas que pretende adquirir e, no caso de solas de cor, define claramente as tonalidades pretendidas. Para o efeito, utiliza um dos sistemas de classificação de cores, mais vulgarmente os sistemas RAL e Pantone.
A selecção de pigmentos e/ou corantes deve ser efectuada de acordo, não somente com as exigências colorimétricas, mas também as exigências de solidez à luz, estabilidade ao calor, resistência ao vapor de água, resistência às substâncias em contacto e não migração para as superfícies em contacto. Estas características podem ser avaliadas nas respectivas folhas técnicas.
A experiência recomenda que, em vez de criar um fundo branco e adicionar o pigmento ou corante, deve iniciar-se por adicionar o pigmento ou corante e, em seguida, e por adições de pequenas quantidades de dióxido de titânio, procurar que a cor abra e possa dar origem à tonalidade pretendida. Está técnica resulta, em geral, numa maior economia de pigmento e/ou corante e de dióxido de titânio.
A existência de um colorímetro permite medir os parâmetros da cor obtida e, na sua não conformidade, indicar o caminho para a corrigir, por adição de uma determinada cor.