Navegação
As resinas fenólicas constituem um excelente agente de vulcanização para alguns tipos de borrachas, tais com a borracha butílica (IIR), borrachas de cloro e bromo butil (CIIR e BIIR) e borrachas de etileno e propileno dieno (EPDM). É também possível vulcanizar a borracha natural (NR), borracha de estireno butadieno (SBR), borracha de polibutadieno (BR) e a borracha de acrilonitrilo butadieno (NBR) com resinas fenólicas, porém sem nenhumas vantagens técnicas. São, contudo, utilizadas no fabrico de adesivos à base de borrachas de policloropreno (CR) e de acrilonitrilo butadieno (NBR).
A estrutura das resinas fenólicas é do tipo mostrado na Figura 12:
Na borracha butílica, as resinas fenólicas requerem a presença de halogéneo. Este pode ser introduzido pela adição de borracha de policloropreno ou de cloreto de estanho (Cl2Sn). Nalguns tipos de resinas, é efectuada a substituição, por cloro ou bromo, de alguns radicais hidroxilos dos grupos metilol; a utilização deste tipo de resinas prescinde da adição dos portadores de halogéneo atrás referidos.
As resinas fenólicas mais utilizadas são resinas de octilfenol formaldeído, de octilfenol formaldeído com grupos metilol e de octilfenol formaldeído com grupos metilol, bromadas ou cloradas.
Na Figura 13 é mostrado o mecanismo do processo de vulcanização com resinas fenólicas. A ligação à cadeia hidrocarbonada da borracha é efectuada por perda do grupo X presente na resina fenólica, o qual, ou é um grupo hidroxilo ou um halogéneo (cloro ou bromo).