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Sendo o ar e o calor os agentes que mais contribuem para a degradação das borrachas, um dos ensaios mais utilizados é o chamado envelhecimento acelerado em ar. Nos ensaios de envelhecimento acelerado procura-se reproduzir, num período de tempo relativamente mais curto, os efeitos de envelhecimento produzidos pela acção do ar e da temperatura em períodos relativamente longos. Para o efeito, são combinados, adequadamente, períodos e temperaturas de exposição. Estes ensaios são conduzidos em estufas (Figura 60), que podem dispor ou não de um sistema de recirculação do ar (recomendado: 3 a 10 renovações de ar, em cada hora). Por este facto, a norma ISO 188 estabelece duas variantes de ensaio: o Método A e o Método B.
As dimensões da estufa devem ser tais que o volume de provetes em ensaio não represente mais do que 10% do volume da estufa. Os provetes são pendurados em suportes adequados (vidro ou aço inox), para evitar contaminações pelo material do suporte. A duração do envelhecimento é de 1, 3, 7, 10 ou múltiplos de 7 dias. De acordo com o tipo de elastómero, deve ser seleccionada a temperatura a utilizar, que deve ser uma das temperaturas preferidas: 70; 100; 125; 150; 175; 200; 225; 250 e 275ºC. Após o envelhecimento, são medidas as propriedades habituais tais como módulo(s), tensão e alongamento na rotura e dureza. A resistência ao envelhecimento exprime-se, no caso da dureza, em pontos de variação; nas restantes propriedades, em percentagem de retenção das propriedades originais.