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Aplica-se principalmente a pneus vulcanizados com estrutura resistente construída com poliamida e ocorre de imediato à operação de vulcanização. Esta operação visa, fundamentalmente, estabilizar a forma e as dimensões do pneu, de forma a evitar que essas características sofram alterações durante o arrefecimento do pneu, devido a fenómenos de contracção dos elementos estruturais (shrinkage).
Para o efeito, o pneu é montado, logo a seguir à vulcanização, num sistema de flanges (a distância entre flanges deve ser igual à largura da jante recomendada para o pneu em causa) e é então insuflado a uma pressão que deve ser superior à pressão de enchimento recomendada quando em serviço; o valor dessa pressão está geralmente compreendido entre 1,20 a 1,40 vezes a pressão de enchimento. O tempo de operação depende da dimensão do pneu, mas nunca deve ser inferior ao seu tempo de vulcanização e normalmente não excede o dobro desse tempo.
Existem máquinas para executar esta operação, com capacidade para operar com dois ou quatro pneus em simultâneo, para os diversos tipos de pneus. Existem, por exemplo, máquinas para pneus com jantes de 12 a 16 polegadas, máquinas para pneus com jantes de 14 a 24 polegadas, máquinas para pneus com jantes de 20 a 28 polegadas e máquinas para pneus com jantes de 24 a 30 polegadas. A pressão máxima de operação varia entre 5 e 14 bar. Estes equipamentos podem operar de forma manual, automática ou semiautomática.