Tipos de Calandras Quanto à Disposição dos Rolos

Na Figura 2 mostramos algumas das disposições dos rolos encontradas nos diversos tipos de calandras disponíveis no mercado. Vamos analisar algumas dessas disposições mais correntes.

Calandras verticais

É o tipo de disposição clássica. É a mais antiga e a mais comum. Como os eixos dos rolos se encontram num mesmo plano, todas as forças de separação que se estabelecem entre os rolos pela acção da passagem da borracha entre eles actuam nesse referido plano e os efeitos de flexão criados entre o rolo superior e o seguinte (onde se forma o banco de borracha), transmitam-se aos rolos subsequentes. A alimentação neste tipo de calandras é efectuada muitas vezes manualmente, embora existam sistemas mecânicos de alimentação, cuja eficácia por vezes não é muito boa e que pode depender, em certa medida, do tipo de composto de borracha em utilização.

Calandras verticais com rolo em posição oblíqua ou em “L” invertido

A colocação de um dos rolos fora do plano principal da calandra visa sobretudo retirar desse plano, parcial ou totalmente, uma das forças de maior grandeza que se exercem entre os vários rolos da calandra e assim diminuir os efeitos de flexão nos rolos subsequentes. Esse tipo de geometria conduz aos tipos de calandras com um dos rolos superiores em posição oblíqua (a 135º) ou mesmo colocado ao lado (a 180º) (Figura 4). Estas disposições são encontradas, com frequência, nas calandras com rolos dispostos em “Z” e em “S”. As calandras com rolos dispostos em “L” ou com rolos oblíquos já facilitam a utilização de processos mecânicos de alimentação.

Figura 4 – Calandras com rolos fora do plano principal

Calandras horizontais

Estes tipos de configuração de calandras não são muito frequentes; contudo, calandras com dois ou três rolos, horizontais, são também comercializadas.

Calandras oblíquas

Estes tipos de configuração de calandras também não são muito frequentes; calandras com dois ou três rolos, oblíquas, ou em “V” invertido, são também comercializadas.